Noticias Gerais
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ERITREIA (12º) - As autoridades da Eritreia renovaram a sua campanha de detenções aos cristãos encontrados orando ou suspeitos de praticarem a sua fé. Nos últimos dois meses cerca de 90 cristãos foram presos levados de seus de lares, além da capital, Asmara e também da Faculdade de Tecnologia Mai-Nefhi.
Notícias
12/7/2011 - 15h06
Começa uma nova onda de prisões de cristãos na Eritreia
Container - lugar de prisão dos cristãos
Em maio 64 cristãos foram presos em Adi Abeyto, uma aldeia perto de Asmara, e apenas seis pessoas desse grupo foram liberadas. Acredita-se que os outros estejam na 6ª delegacia de polícia em Asmara, onde foram levados inicialmente. Porém os cristãos podem ter sido levados para a prisão de Me"eter.
No dia 2 de Junho de 2011, um grupo de 26 estudantes universitários foram presos na Faculdade Mai-Nefhi e há duas semanas os alunos permanecem sob custódia em um local não revelado. Fontes em Asmara acreditam que alguns foram levados para a prisão de Me"eter.
Prisão & Mortes
Me"eter é uma prisão militar remota, onde a tortura e o tratamento são extremamente cruéis são frequentes. Desde maio de 2002, pelo menos 12 prisioneiros de fé (2 mulheres e 10 homens) morreram sob custódia quando o governo eritreu começou a reprimir os cristãos não considerados dos “grupos de fé aprovados”. Três dos que morreram na prisão Me’ter: Mogos Solomon (30), Yemane Kahsai Andom (43) e Mehari Ghebrezghi Asgedom (43).
Os motivos para a prisão dos estudantes universitários ainda não estão claros, mas em ocasiões anteriores as autoridades detiveram grupos iguais onde os acusavam de não estarem dispostos a participar nas celebrações do Dia da Independência. Os detidos em 2006 ficaram na prisão por quatro anos e depois foram expulsos da faculdade e convocados para o exército.
A Release-Eritrea está preocupada com a segurança de todos os prisioneiros e pede a libertação imediata destes e de todos os outros prisioneiros de fé no país. Referindo-se a renovada onda de prisões o Dr. Berhane Asmelash, diretor do Release-Eritrea afirma que “é preocupante notar que os jovens são novamente alvo por parte das autoridades eritreias por praticarem sua fé de forma pacífica.” E complementa que “é triste notar que as autoridades do país continuam a tomar medidas ilegais contra os cristãos locais”.
O diretor da Release-Eritrea convoca os cristãos de todo o mundo a praticarem a fé para orar e advogar em nome de seus companheiros cristãos. “Eu também peço a todos os que são a favor da justiça para que denunciem essa negação desprezível dos direitos básicos para a prática de uma fé de forma pacífica", conclui.
Tradução: Missão Portas Abertas
NIGÉRIA (23º) - Em uma vila fora do Estado de Bauchi, com população predominantemente muçulmana, uma comunidade cristã desapareceu.
Notícias
17/6/2011 - 15h15
Ataques geram enfraquecimento de Igrejas
Igreja destruída no norte da Nigéria
Em março, os camponeses da aldeia cristã de Mdandi, em Tafawa Balewa, estavam ocupados com a colheita e se preparavam para a nova temporada de plantação. No dia 27 de março, uma multidão de muçulmanos extremistas desceu para a cidade de Mdandi, destruindo casas e expulsando os cristãos que moravam ali.
O ataque a Mdandi foi precedido por uma investida feita em 10 de fevereiro, quando muçulmanos entraram em conflito com jovens cristãos. Alguns dos cristãos que estavam presentes nesse dia foram feridos.
“No primeiro ataque, tentamos proteger a nós mesmos e a nossas famílias”, disse Luka Zafi, pastor da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN). “Eles perceberam que não conseguiriam nos expulsar, então desistiram. Nós pensamos que não seríamos atacados novamente, mas eles saíram e retornaram mais uma vez, e todos armados com metralhadoras. Nós não poderíamos lutar, já que não tínhamos o mesmo armamento que eles. Então fugimos da aldeia e eles destruíram nossas duas igrejas e nossas casas”, disse ele.
O Pastor Zafi, cuja casa foi demolida em 27 de março, disse que o edifício de sua igreja junto com o templo de uma igreja católica foram incendiados. Muitos cristãos tiveram de ser deslocados para outras regiões do país.
O Pastor Zafi ainda disse que sua igreja tinha cerca de 50 membros, que agora foram dispersos por várias aldeias. Ele lamenta que as vítimas do ataque ainda não recebam nenhuma assistência do governo federal ou estadual. “Se nada for feito com relação a essa situação, receio que os cristãos nesta parte do país sejam extintos.”
Uma das razões para a lentidão do governo em investigar as ações islâmicas, além do descaso de agências de notícias ocidentais, é que eles são acusados de roubar o gado da população muçulmana nômade, relatam os cristãos. Mas segundo os próprios cristãos, nem todas as pessoas da região sabem que os agricultores cristãos possuem gado.
Tradução: Lucas Gregório
Fonte: Compass Direct
ERITREIA (12º) - A perseguição na Eritreia tem se tornado dura para muitos de nossos irmãos. Vejamos como exemplo o caso de John e Paul.
Testemunhos
28/5/2011 - 09h05
Testemunho de cristãos que foram presos
Cristãos são presos em contêineres
John e Paul são cristãos da Eritreia. John contou que começou a buscar a Deus por influência de sua irmã mais velha, pois os dois eram muito próximos. A irmã de John o levava à escola dominical, onde ele poderia crescer na fé. Juntos, os dois participavam de estudos da bíblia e entraram no coral da igreja.
Nessa mesma época, John foi obrigado a servir o exército. O governo já começava a impor restrições para as igrejas, mas ainda não era tão sério quanto é atualmente. A perseguição começou leve e muitos superiores nos campos militares confiscavam bíblias, músicas e mensagem em fita cassete, com avisos para que houvesse uma paralisação das atividades “ilegais”. Com o passar do tempo, reuniões e evangelismo nos campos foram proibidos. Mas, mesmo assim, os cristãos se reuniam secretamente.
John foi transferido para outro campo militar, onde conheceu Paul. A amizade entre os dois se tornou forte quando eles começaram a compartilhar suas crenças em Jesus e as duras restrições os aproximaram mais ainda de Deus. Eles, então, encontraram um grupo que se reunia perto do campo e começaram a participar dos cultos. No entanto, a polícia descobriu as reuniões e prendeu todos os participantes.
Os dois ficaram presos por quase dois anos e depois foram transferidos para uma prisão diferente: eles foram trancados em um contêiner de metal por um ano. De lá eles foram transferidos para outra prisão. Os dois foram presos sem nenhuma acusação formal e ficaram indo de prisão em prisão, por quase nove anos.
“Nossas famílias não estavam autorizadas a nos ver, Nossos pais não sabiam se nós estávamos vivos e nem onde estávamos. Muitos prisioneiros morreram e foram enterrados sem suas famílias saberem. Todas as prisões são iguais para cristãos: sem acusações, só prisão por longos períodos.”
“Éramos, muitas vezes, pressionados a negar a nossa fé. Mas sempre nos recusávamos. E quando isso ocorria, éramos punidos. Às vezes íamos trabalhar debaixo de sol forte sem ter comido ou bebido nada.”
Após relatar as péssimas condições nas prisões onde ficaram e o duro trabalho que tiveram de fazer todos os dias, eles continuavam falando e sorrindo: “Mas ainda temos Jesus, e isso é o que vale mais.”
Tradução: Lucas Gregório
Testemunhos | |||||||||||||
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Cristão é enterrado vivo, sobrevive e agora testemunha o poder do Senhor NIGÉRIA (23º) - O dia 17 de janeiro será uma vívida memória de Ali Moses, 46, durante muito tempo. O ataque quase fatal contra a vida de Ali se transformou em um testemunho poderoso, destinado a tocar muitas vidas.
Testemunhos
31/3/2011 - 15h00
Igreja cristã na Nigéria
Naquela tarde, Ali estava indo para casa após um longo dia de trabalho. Ele havia recebido seu salário e, como nos seus outros dias de pagamento, Ali tinha planejado algo muito especial para sua família.
Em seu caminho para casa, Ali ouviu tiros. O pânico fez com que ele voltasse para o seu local de trabalho o mais rápido possível. Mas, antes de chegar lá, ele se encontrou com um grupo de muçulmanos furiosos. Eles estavam declarando o nome de Alá em árabe, gritando frases profanas, insultando o governador cristão de Jos e pedindo o extermínio dos cristãos.
Em segundos, Ali estava cercado pela multidão violenta. Ele levou muitos socos.
Mais de 18 horas depois, Ali acordou em um hospital. Seu corpo estava debilitado e coberto de ferimentos. O representante da Portas Abertas, Isaac, foi visitar Ali no hospital logo depois do incidente, para levar encorajamento e ajuda e para saber sobre a agressão sofrida. Considerando o curso dos acontecimentos, parece que os agressores enterraram Ali vivo enquanto ele estava inconsciente.
Ali se refere à pessoa que veio ao seu encontro para lhe ajudar como “samaritano”. Na manhã seguinte ao acidente, Ado estava caminhando e notou algo que parecia ser um túmulo recente. Ele percebeu um movimento no monte de areia e se aproximou para verificar o que era. Para sua surpresa, ele constatou que era uma pessoa. Imediatamente, ele pediu ajuda.
A polícia militar retirou Ali da cova e o levou para o hospital. No início, os médicos pensaram que seria muito difícil que ele ainda estivesse vivo após 18 horas de sofrimento. Mas o testemunho de Ali faz os mais céticos refletirem.
Após passar algum tempo no hospital, Ali se recuperou completamente.
“Eu sou muito grato a Deus por salvar minha vida naquele buraco. É um milagre. Deus me resgatou de uma maneira muito especial. Para a Portas Abertas, que Deus lhes abençoe abundantemente por sua ajuda. Ele irá recompensá-los poderosamente. Agora eu creio que o poder da vida e da morte está nas mãos do Senhor. Toda graça pertence a Ele”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Portas Abertas
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