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Notícias
 
 
 
Grupo islâmico é acusado de violência em larga escala
     
   
Rua da Nigéria  

NIGÉRIA (23º) - Pelo menos 25 nigerianos foram mortos na noite de domingo, quando motociclistas lançaram bombas na cidade de Maiduiguri. Nenhum grupo assumiu a autoria ainda, mas a polícia local vê indício de que tenha sido o grupo islâmico Boko Haram.

O ataque mostra que existe uma deterioração da segurança no norte da Nigéria, de população predominantemente muçulmana, sobretudo desde que o presidente Goodluck Jonathan, que é do sul do país, de maioria cristã, assumiu o poder, em 29 de maio. 

O Boko Haram está lutando para que seja aplicada no país a sharia (lei islâmica), incluindo uma proibição do consumo de álcool e também exigindo um Estado islâmico. O grupo islâmico ganhou destaque e é agora considerado a maior ameaça à segurança da Nigéria, por coordenar atentados em três cidades, após a posse do presidente Jonathan.  Eles também assumiram a autoria de um atentado praticado em 16 de junho, na sede da polícia federal nigeriana em Abuja, a capital do país, em que atacaram líderes religiosos, políticos e soldados, segundo relatórios.

De acordo com a agência Reuters, os ataques ocorrem quase que diariamente em Maiduiguri, a capital do Estado de Borno.

O estado de Borno já está sendo governado pela lei da sharia, como outros 11 estados do norte da Nigéria. O governo da Nigéria deseja um diálogo com o Boko Haram, mas o grupo islâmico ainda não tem um líder que fale em seu nome. Seu ex-líder, Muhammed Yusuf, foi morto em 2009, quando estava sob custódia policial.

O Presidente Jonathan também endossou um esforço para que haja um cessar-fogo no Estado de Borno. Ele ofereceu anistia aos membros do grupo, para optarem por desistir da luta armada. O grupo decidiu iniciar a conversa com o governo impondo algumas condições, incluindo a continuação da sharia nos estados do norte do país, mas desistiu quando o chefe da polícia nacional disse que o grupo estava com os dias contados.

Os ataques de domingo coincidiram com o envio de tropas do governo para a cidade de Maiduguri para enfrentar a violência diária da região. Um relatório sobre a crescente violência no norte do país diz que o grupo tem milhares de adeptos e, por esse motivo, a segurança foi aumentada em Maiduguri, pois tem população polarizada.

O Boko Haram, que significa “cultura ocidental pecaminosa”, costumava existir à margem da sociedade muçulmana da Nigéria, mas a pobreza e a educação ruim tem têm aumentado a influência do grupo no norte do país, que possui ideologia islâmica extremista.


Tradução: Lucas Gregório 


 
Fonte: Christian Science Monitor

 

 

Notícias
 
12/7/2011 - 15h06
 
Começa uma nova onda de prisões de cristãos na Eritreia
     
 
Container - lugar de prisão dos cristãos  

ERITREIA (12º) - As autoridades da Eritreia renovaram a sua campanha de detenções aos cristãos encontrados orando ou suspeitos de praticarem a sua fé. Nos últimos dois meses cerca de 90 cristãos foram presos levados de seus de lares, além da capital, Asmara e também da Faculdade de Tecnologia Mai-Nefhi.

Em maio 64 cristãos foram presos em Adi Abeyto, uma aldeia perto de Asmara, e apenas seis pessoas desse grupo foram liberadas. Acredita-se que os outros estejam na 6ª delegacia de polícia em Asmara, onde foram levados inicialmente. Porém os cristãos podem ter sido levados para a prisão de Me"eter.

No dia 2 de Junho de 2011, um grupo de 26 estudantes universitários foram presos na Faculdade Mai-Nefhi e há duas semanas os alunos permanecem sob custódia em um local não revelado. Fontes em Asmara acreditam que alguns  foram levados para a prisão de Me"eter.

Prisão & Mortes

Me"eter é uma prisão militar remota, onde a tortura e o tratamento são extremamente cruéis são frequentes. Desde maio de 2002, pelo menos 12 prisioneiros de fé (2 mulheres e 10 homens) morreram sob custódia quando o governo eritreu começou a reprimir os cristãos não considerados dos “grupos de fé aprovados”. Três dos que morreram na prisão Me’ter: Mogos Solomon (30), Yemane Kahsai Andom (43) e Mehari Ghebrezghi Asgedom (43).

 Os motivos para a prisão dos estudantes universitários ainda não estão claros, mas em ocasiões anteriores as autoridades detiveram grupos iguais onde os acusavam de não estarem dispostos a participar nas celebrações do Dia da Independência. Os detidos em 2006 ficaram na prisão por quatro anos e depois foram expulsos da faculdade e convocados para o exército.

A Release-Eritrea está preocupada com a segurança de todos os prisioneiros e pede a libertação imediata destes e de todos os outros prisioneiros de fé no país. Referindo-se a renovada onda de prisões o Dr. Berhane Asmelash, diretor do Release-Eritrea afirma que “é preocupante notar que os jovens são novamente alvo por parte das autoridades eritreias por praticarem sua fé de forma pacífica.” E complementa que “é triste notar que as autoridades do país continuam a tomar medidas ilegais contra os cristãos locais”.

O diretor da Release-Eritrea  convoca os cristãos de todo o mundo a praticarem a fé para orar e advogar em nome de seus companheiros cristãos. “Eu também peço a todos os que são a favor da justiça para que denunciem essa negação desprezível dos direitos básicos para a prática de uma fé de forma pacífica", conclui.


Tradução: Missão Portas Abertas 

 

Notícias
 
17/6/2011 - 15h15
 
Ataques geram enfraquecimento de Igrejas
     
 
Igreja destruída no norte da Nigéria  

NIGÉRIA (23º) - Em uma vila fora do Estado de Bauchi, com população predominantemente muçulmana, uma comunidade cristã desapareceu.

Em março, os camponeses da aldeia cristã de Mdandi, em Tafawa Balewa, estavam ocupados com a colheita e se preparavam para a nova temporada de plantação. No dia 27 de março, uma multidão de muçulmanos extremistas desceu para a cidade de Mdandi, destruindo casas e expulsando os cristãos que moravam ali.

O ataque a Mdandi foi precedido por uma investida feita em 10 de fevereiro, quando muçulmanos entraram em conflito com jovens cristãos. Alguns dos cristãos que estavam presentes nesse dia foram feridos.

“No primeiro ataque, tentamos proteger a nós mesmos e a nossas famílias”, disse Luka Zafi, pastor da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN). “Eles perceberam que não conseguiriam nos expulsar, então desistiram. Nós pensamos que não seríamos atacados novamente, mas eles saíram e retornaram mais uma vez, e todos armados com metralhadoras. Nós não poderíamos lutar, já que não tínhamos o mesmo armamento que eles. Então fugimos da aldeia e eles destruíram nossas duas igrejas e nossas casas”, disse ele.

O Pastor Zafi, cuja casa foi demolida em 27 de março, disse que o edifício de sua igreja junto com o templo de uma igreja católica foram incendiados. Muitos cristãos tiveram de ser deslocados para outras regiões do país.

O Pastor Zafi ainda disse que sua igreja tinha cerca de 50 membros, que agora foram dispersos por várias aldeias. Ele lamenta que as vítimas do ataque ainda não recebam nenhuma assistência do governo federal ou estadual. “Se nada for feito com relação a essa situação, receio que os cristãos nesta parte do país sejam extintos.”

Uma das razões para a lentidão do governo em investigar as ações islâmicas, além do descaso de agências de notícias ocidentais, é que eles são acusados de roubar o gado da população muçulmana nômade, relatam os cristãos.  Mas segundo os próprios cristãos, nem todas as pessoas da região sabem que os agricultores cristãos possuem gado.


Tradução: Lucas Gregório 


 
Fonte: Compass Direct

 

Testemunhos
 
28/5/2011 - 09h05
 
Testemunho de cristãos que foram presos
     
 
Cristãos são presos em contêineres  

ERITREIA (12º) - A perseguição na Eritreia tem se tornado dura para muitos de nossos irmãos. Vejamos como exemplo o caso de John e Paul.

John e Paul são cristãos da Eritreia. John contou que começou a buscar a Deus por influência de sua irmã mais velha, pois os dois eram muito próximos. A irmã de John o levava à escola dominical, onde ele poderia crescer na fé. Juntos, os dois participavam de estudos da bíblia e entraram no coral da igreja. 

Nessa mesma época, John foi obrigado a servir o exército. O governo já começava a impor restrições para as igrejas, mas ainda não era tão sério quanto é atualmente. A perseguição começou leve e muitos superiores nos campos militares confiscavam bíblias, músicas e mensagem em fita cassete, com avisos para que houvesse uma paralisação das atividades “ilegais”. Com o passar do tempo, reuniões e evangelismo nos campos foram proibidos. Mas, mesmo assim, os cristãos se reuniam secretamente.

John foi transferido para outro campo militar, onde conheceu Paul. A amizade entre os dois se tornou forte quando eles começaram a compartilhar suas crenças em Jesus e as duras restrições os aproximaram mais ainda de Deus. Eles, então, encontraram um grupo que se reunia perto do campo e começaram a participar dos cultos. No entanto, a polícia descobriu as reuniões e prendeu todos os participantes.

Os dois ficaram presos por quase dois anos e depois foram transferidos para uma prisão diferente: eles foram trancados em um contêiner de metal por um ano. De lá eles foram transferidos para outra prisão. Os dois foram presos sem nenhuma acusação formal e ficaram indo de prisão em prisão, por quase nove anos.

“Nossas famílias não estavam autorizadas a nos ver, Nossos pais não sabiam se nós estávamos vivos e nem onde estávamos. Muitos prisioneiros morreram e foram enterrados sem suas famílias saberem. Todas as prisões são iguais para cristãos: sem acusações, só prisão por longos períodos.”

“Éramos, muitas vezes, pressionados a negar a nossa fé. Mas sempre nos recusávamos. E quando isso ocorria, éramos punidos. Às vezes íamos trabalhar debaixo de sol forte sem ter comido ou bebido nada.”

Após relatar as péssimas condições nas prisões onde ficaram e o duro trabalho que tiveram de fazer todos os dias, eles continuavam falando e sorrindo: “Mas ainda temos Jesus, e isso é o que vale mais.”


Tradução: Lucas Gregório 

 

Testemunhos
 
22/4/2011 - 08h51
 
"A oração realiza grandes coisas" um testemunho do poder da oração
     

ORIENTE MÉDIO - “A oração realiza grandes coisas. Algumas vezes, quando oramos, não enxergamos o resultado de nossa oração. Outras vezes, você vai ouvir que a reunião de oração da qual participou foi diretamente usada pelo Senhor, e que um dos nossos irmãos foi abençoado no exato momento em que você intercedeu por ele”, afirma Michael, um dos colaboradores do Oriente Médio.

Ele continua: “Nadia, por exemplo, passou alguns meses na prisão apenas por ser cristã. Um de nossos colaboradores se encontrou com ela e Nadia contou sua história. Em uma ocasião, ela disse para os oficiais da prisão que não daria nenhuma informação sobre as pessoas que ela conhecia ou sobre seu marido; apenas falaria sobre si mesma. Isso fez com que ela ficasse em uma solitária por 4 dias. Essa cela mede 2m x 3m. “Fazia muito frio lá”, ela conta. “E não havia banheiro, nem nada disso. Em certo momento, estava com muito frio e a experiência foi muito difícil. De repente, senti uma brisa quente soprando em meu rosto; tão quente que quando respirei fundo e o ar entrou em meus pulmões, comecei a tossir”.

Ela não tinha ideia de onde aquele calor vinha e, ao mesmo tempo, estava muito feliz. Essa sensação de alegria a invadiu de tal forma que Nadia começou a dançar na cela. Ela estava confusa. Ela se perguntava como conseguia sentir calor em um lugar frio como aquele? “Então, eu ouvi uma voz”, ela enfatiza que não era uma voz interna, e sim audível, “como se alguém dentro da cela estivesse dizendo: ‘Isso é porque pessoas estão orando por você. Esse é o espírito de alegria que está sobre você’”.

Tempos depois, quando foi solta, Nadia compartilhou sua experiência na cela da prisão com a sua irmã. Quando ela contou quando o fato havia ocorrido, sua irmã disse que era a hora e o dia exatos em que 32 cristãos se encontraram para orar por ela. Dois cristãos foram para outro lugar para representar Nadia e outro cristão que estava preso, enquanto os outros 30 irmãos se reuniram para pedir a Deus que os confortasse e enviasse seu espírito de alegria sobre eles.

Michael encerra o relato dizendo: “O testemunho foi de grande encorajamento para esse grupo de oração, e para todos os outros que dobram os seus joelhos para orar por cristãos em situação semelhante”.


Tradução: Deborah Stafussi 

 

 

Testemunhos
 
31/3/2011 - 15h00
 

Cristão é enterrado vivo, sobrevive e agora

testemunha o poder do Senhor

     
 
Igreja cristã na Nigéria  

NIGÉRIA (23º) - O dia 17 de janeiro será uma vívida memória de Ali Moses, 46, durante muito tempo. O ataque quase fatal contra a vida de Ali se transformou em um testemunho poderoso, destinado a tocar muitas vidas.

Naquela tarde, Ali estava indo para casa após um longo dia de trabalho. Ele havia recebido seu salário e, como nos seus outros dias de pagamento, Ali tinha planejado algo muito especial para sua família.

Em seu caminho para casa, Ali ouviu tiros. O pânico fez com que ele voltasse para o seu local de trabalho o mais rápido possível. Mas, antes de chegar lá, ele se encontrou com um grupo de muçulmanos furiosos. Eles estavam declarando o nome de Alá em árabe, gritando frases profanas, insultando o governador cristão de Jos e pedindo o extermínio dos cristãos.

Em segundos, Ali estava cercado pela multidão violenta. Ele levou muitos socos.

Mais de 18 horas depois, Ali acordou em um hospital. Seu corpo estava debilitado e coberto de ferimentos. O representante da Portas Abertas, Isaac,  foi visitar Ali no hospital logo depois do incidente, para levar encorajamento e ajuda e para saber sobre a agressão sofrida. Considerando o curso dos acontecimentos, parece que os agressores enterraram Ali vivo enquanto ele estava inconsciente.

Ali se refere à pessoa que veio ao seu encontro para lhe ajudar como “samaritano”. Na manhã seguinte ao acidente, Ado estava caminhando e notou algo que parecia ser um túmulo recente. Ele percebeu um movimento no monte de areia e se aproximou para verificar o que era. Para sua surpresa, ele constatou que era uma pessoa. Imediatamente, ele pediu ajuda.

A polícia militar retirou Ali da cova e o levou para o hospital. No início, os médicos pensaram que seria muito difícil que ele ainda estivesse vivo após 18 horas de sofrimento. Mas o testemunho de Ali faz os mais céticos refletirem.

Após passar algum tempo no hospital, Ali se recuperou completamente.

“Eu sou muito grato a Deus por salvar minha vida naquele buraco. É um milagre. Deus me resgatou de uma maneira muito especial. Para a Portas Abertas, que Deus lhes abençoe abundantemente por sua ajuda. Ele irá recompensá-los poderosamente. Agora eu creio que o poder da vida e da morte está nas mãos do Senhor. Toda graça pertence a Ele”.


Tradução: Deborah Stafussi 


 
Fonte: Portas Abertas

 

Artigo
 
19/4/2011 - 18h44
 

Portas Abertas participa da 15ª Conferência Missionária

no Recife

     
 
Tatiana ao lado do Reitor do STPN, Pr. Thomas Fodor e de sua esposa, Miss. Laura Fodor  

BRASIL (*) - Nos dias 15 e 16 de abril o Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste (STPN), em Recife, realizou sua 15º Conferência Missionária, no Centro de Convenções em Olinda - PE. Com o tema “Cristo por toda a vida e para a vida toda”, a conferência, que é um evento tradicional na região, trouxe vários dos missionários que são apoiados pelos “Parceiros em Missões”, agência missionária ligada ao STPN, para compartilhar suas experiências de campo. 

A Missão Portas Abertas teve a sua participação com um estande e um momento especial chamado Vivência Missionária. 

A Correspondente Regional da Portas Abertas Brasil, Tatiana Santos, foi entrevistada pelo Reitor, Pr. Thomas Fodor, sobre a fundação, visão, trabalho e atuação da Portas Abertas. Durante a entrevista também foram esclarecidas questões a respeito daClassificação de Países por Perseguição e sobre como apoiar a Igreja Perseguida por meio da oração e dos projetos da Portas Abertas. Em seguida foi exibido o filme “Irã – Um Brado de Fé”, que marcou o dia. A reação da plateia ao mover de Deus nos corações foi emocionante e uma oração de dedicação ao Senhor foi dirigida.

Palavras do Pr. Thomas Fodor, Reitor do STPN: 

“A presença do Senhor foi maravilhosa, impressionando todas as pessoas presentes com o desejo de iniciar nosso ministério missionário o dia todo e todos os dias de nossa vida. Este tema da conferência foi fortalecido em nossos corações com a visita especial da Correspondente Regional para o Nordeste da Portas Abertas Brasil, Tatiana Santos, ex-aluna do STPN". 

Após uma breve entrevista sobre a Portas Abertas, Tatiana apresentou o filme "Irã - Um Brado de Fé". Foi marcante quando alunos, professores e visitantes declararam que o Espírito de Deus falou com eles por este filme do sacrifício total para servir ao Senhor em países onde há perseguição contra os cristãos e a Igreja de Cristo. Algumas pessoas podiam dizer que isso acontece apenas em países longe de nós, mas logo após este filme, Deus usou três testemunhos de missionários que atuam no Sertão Pernambucano, Moçambique e países da Antiga União Soviética para remover qualquer dúvida e reconhecer a necessidade de sermos consagrados 100% ao Senhor todos os dias de nossa vida cristã. 

Obrigado, Tatiana, pela sua parte na benção de Deus pra nós na conferência. Também agradeço a equipe da Portas Abertas pela ótima qualidade de seus filmes e literatura que são produzidos para nos trazer a lembrança de orar pela Igreja Perseguida e participar no crescimento da Igreja brasileira”.  

Conheça o STPN acessando o site:www.seminariopentecostal.com.br
Blog Tatiana Santos: tatianasantos.wordpress.com 




* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo. 
 
Missão Portas Abertas